A maioria das crianças tem ou já teve um porquinho-mealheiro. Mas porquê um porquinho? Porque não um outro animal? Porque serão os porcos mais indicados para guardar o dinheiro que ganhamos com tanto esforço? São maiores? Alguns serão, mas não é essa a razão porque se inventou o porquinho-mealheiro.
Há muito tempo, na Inglaterra medieval, as pessoas utilizavam nas suas cozinhas ânforas e jarros feitos de um tipo de argila designada em inglês por «pygg», onde por vezes guardavam o dinheiro que desejavam poupar. Com o tempo, o som desta palavra tornou-se idêntico ao da palavra pig, que significa porco, e estes recipientes tornaram-se conhecidos por pygg banks ( bancos pygg). Não demorou muito para que um perspicaz empreendedor tivesse a ideia de criar um pygg bank em forma de porco, ideia que se estendeu ao resto do mundo. E assim nasceu o porco-mealheiro.
Outra história que encontrámos na Wikipédia refere que a invenção de usar o porquinho como cofre (designado vulgarmente como porquinho-mealheiro) é atribuída ao engenheiro francês Sebastien la Pestre, no século XVII. Por esta versão, Pestre, que para além de ser um engenheiro militar era também criador de suínos, teria calculado que em dez anos uma porca pode produzir seis milhões de filhotes e concluiu que este animal representaria bem a ideia de economizar. O porquinho-mealheiro mais clássico é representado na cor rosa, mas todas as outras cores também são comuns. Geralmente, quando cheio, o porquinho é quebrado, mas hoje em dia já existem versões com tampas na parte de baixo, que são removíveis, ou seja, quando o poupador quiser, pode retirar as suas economias.